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Servidores técnicos da UFRGS, UFCSPA e IFRS aprovam continuidade da greve

Em Assembleia Geral de Greve, realizada nesta terça-feira (18), os servidores Técnico-Administrativos em Educação da UFRGS, UFCSPA e IFRS decidiram pela manutenção da greve iniciada no dia 18 de março. A categoria também aprovou apresentar ao governo federal uma contraproposta ao que foi oferecido na última mesa de negociação realizada no dia 11 de junho.


O escritório Rogério Viola Coelho presta assessoria jurídica à ASSUFRGS Sindicato e acompanhou a assembleia da categoria, sendo representado pela advogada Kelly Freitas. Com a presença de 255 servidores, a assembleia aprovou a continuidade do movimento paredista por ampla maioria, com apenas um voto contrário e nove abstenções.


Em resumo, os principais pontos aprovados pela Assembleia Geral de Greve dos servidores técnicos da UFRGS, UFCSPA e IFRS são:


  • Continuidade da greve na UFRGS, UFCSPA e IFRS;

  • Buscar em uma nova contraproposta maior reajuste no piso e no step;  

  • Adiantamento do reajuste do Step de 0,1 % de janeiro de 2025, ainda em 2024, para contemplar aposentados e pensionistas;

  • Antecipar as parcelas do reajuste de 5% e do step de 0,1% para janeiro de 2026

  • RSC deverá contemplar, já no termo de acordo, ativos, aposentados e pensionistas, com efeitos financeiros já em janeiro de 2026;

  • Pautas não remuneratórias deverão constar no acordo, com prazo de implementação e indicação de instâncias (Mesa Setorial da Educação, CNSC, MEC e/ou MGI), das quais destacamos: Data-Base e política salarial, com garantia da negociação coletiva anual;

  • Reposicionamento dos aposentados com prazo determinado;

  • Garantia da não implantação do Técnico-Administrativo Substituto, com à revogação  dos decretos de  extinções de cargos e suspensão de concurso, com mais códigos de vaga e nomeações nas IFES;

  • Jornada de 30  horas para todos com previsão de prazo para os trabalhos do GT no MEC

  • Implementação imediata para os cargos com carga horária definida em legislação específica (Tradutores e intérpretes de Libras, Assistentes Sociais, etc…)

  • Revogação  do ponto eletrônico;

  • Paridade já, revogação da lista tríplice e destituição dos interventores;

  • Fasubra deve encaminhar ofício para AGU substituir o procurador da UFRGS, que tenta intervir contra as eleições paritárias na UFRGS 



Última proposta apresentada pelo governo Lula desagradou categoria


Segundo o Comando Nacional da Greve da Fasubra, federação que aglutina sindicatos de diferentes universidades e institutos federais do país, o atual movimento paredista, que está próximo a completar 100 dias, é histórico. "A greve da FASUBRA é uma resposta à evidente desvalorização da carreira dos Técnico-administrativos em Educação, percebida na corrosão salarial e na falta de reestruturação do PCCTAE, no congelamento salarial imposto desde os governos Temer e Bolsonaro, assim como a manutenção de 0% de reajuste em 2024, como também todo o contexto de trabalho sucateado pelas reduções sucessivas nos investimentos nas instituições públicas de ensino rumo a uma política de estado mínimo", destaca o documento da federação.


Apesar das críticas, os sindicalistas apontam que a negociação já apresentou alguns avanços. "Na mesa de negociação do dia 11 de junho, apesar da política econômica do atual governo que está alicerçada nas regras do arcabouço fiscal e do discurso do déficit zero, pontos importantes no atendimento da nossa pauta passaram a ser considerados".


Os principais avanços, são relacionados à proposta de reajuste no step, como é chamada a diferença percentual constante entre um padrão de vencimento e o padrão imediatamente subseqüente da carreira. Atualmente o step está em 3,9%, a proposta do governo é aumentar para 4,1% até 2026. Outros pontos positivos segundo a federação estão na concessão da aceleração na capacitação permitindo chegar ao topo da carreira em 15 anos e o atendimento do pleito do Reconhecimento dos Saberes e Competências – RSC, que deverá ser implantado após a criação de um grupo de trabalho.


Foto em destaque: Christopher Dalla Lana



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